A Enfermagem na Monitorização Hemodinâmica de Pacientes em Terapia Intensiva
Palavras-chave:
Terapia Intensiva, Enfermeiro, Monitorização hemodinâmica, CateterismoResumo
RESUMO
Pacientes em terapia intensiva precisam de monitorização hemodinâmica mais complexa, pois os sinais vitais não são suficientes para evitar a epóxia. Sendo o Enfermeiro o profissional que assiste o paciente desde sua admissão, o objetivo deste estudo foi esclarecer as ações do Enfermeiro durante a monitorização hemodinâmica do paciente em terapia intensiva, através de
pesquisa bibliográfica de artigos publicados entre 2008 e 2018, buscados na Biblioteca Virtual em Saúde de Enfermagem, no Pubmed e Google Acadêmico. Os resultados revelaram que a monitorização hemodinâmica dos pacientes em terapia intensiva requer cateterismo, sendo o cateter de artéria pulmonar o mais invasivo, mas não obrigatoriamente o que garante melhores
desfechos. A escolha do cateter está associada à condição clínica do paciente para que os parâmetros necessários sejam monitorados. Independente da escolha, o Enfermeiro precisa conhecer o sistema de monitorização utilizado para interpretar os dados corretamente; os procedimentos de preparo do sistema, de inserção e remoção do cateter e o posicionamento adequado do paciente para assegurar a leitura correta dos parâmetros; além de adotar a técnica asséptica para evitar infecções, principalmente pela invasividade dos métodos envolvidos. Estudos ainda mencionaram dificuldades durante a monitorização com cateter arterial pulmonar, o mais adotado, por falta de conhecimento, tempo ou materiais. Como conclusão, a presença do Enfermeiro, da busca contínua por conhecimento e da educação em equipe são fundamentais para assegurar a monitorização hemodinâmica segura, precisa e eficaz, além de evitar o agravamento da condição clínica e o óbito do paciente.