Relação Entre o Transtorno Depressivo Maior e Dor

Autores

  • Débora Alves Caldeira dos Santos
  • Guilherme Dalcol Torres de Amorim
  • Fabio Akio Nishijuka
  • Suzane Almeida dos Santos Pinto

Palavras-chave:

Depressão Maior; Sintomas Somáticos; Dores Crônicas

Resumo

Objetivo: verificar se os sintomas somáticos melhoram concomitantemente à Depressão Maior. Materiais e Métodos: entre novembro de 2005 e fevereiro de 2006, foram coletados dados de fichas clínicas de dois estudos relacionados à Depressão Maior realizados no Hospital Mário Kröeff. Coletamos dados epidemiológicos, a escala de Hamilton17 (HAM-D17) e a escala analógica visual (VAS) para “dor como um todo”, “cefaléia”, “lombalgia”, “dor nos ombros”, “interferência da dor nas atividades diárias” e “tempo diário de dor” na primeira e na última consulta. Com base na evolução do escore HAM-D17, separamos os pacientes em dois grupos: aqueles que apresentaram melhora da depressão e os que não apresentaram. Resultados: Encontramos, no grupo que melhorou da depressão, uma queda das médias de 5 dos 6 tipos de dores analisadas. Nossa análise logística mostrou a melhora da depressão como fator de risco independente para a melhora dos tipos de dores “dor como um todo” e “cefaléia” [Risco- Relativo (intervalo de confiança de 95%), 1.8 (1.2, 2.5) e 1.3 (1.0, 1.9),
respectivamente]. Conclusão: Há uma íntima relação entre depressão e dores crônicas, tendo sido a melhora da depressão acompanhada pela queda
dos escores de dor (sobretudo da cefaléia).

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Publicado

2019-09-10

Edição

Seção

Semana Souza Marques