Estudo das enteroparasitoses em escolares da rede pública - Cascadura - Rio de Janeiro

Autores

  • M. R. R. Amendoeira
  • E. M. Martinez
  • G. T. P. Freitas
  • J. A. S. Correia
  • L. C. F. Pereira
  • M. L. Rangel
  • L. Camillo-Coura

Palavras-chave:

Enteroparasitose;, Parasitose

Resumo

O presente trabalho visou a determinação da ocorrência de enteroparasitas, em uma escola Municipal, situada no bairro de Cascadura, área suburbana do Rio de Janeiro, nos períodos de abril a dezembro de 1999 e março a dezembro de 2000. Foram estudadas 416 crianças com idade entre 5 e 15 anos, sendo submetidas a inquérito epidemiológico para avaliar condições sócio-econômica, culturais e sanitárias. Para análise coprológica, amostras de fezes frescas e conservadas em MIF foram examinadas, conforme o caso, por meio dos métodos de Kato-Katz, Willis, Lutz e Blagg. Dos 416 escolares examinados 67,8% eram positivos para enteroparasitas, sendo que 74,5% estavam na faixa etária de 5 a 7 anos e 69,9% de 8 a 10 anos e 11 a 15 anos, respectivamente possuíam algum tipo de enteroparasita. As crianças infectadas que estavam expostas a fatores considerados de risco tais como contato com o solo, tendiam a diminuir com idade (5 a 7 anos -77,4%, 8 a 10 anos - 74,8% e 11 a 15 anos -66,1%) o que não ocorria com a ingestão de água diretamente da torneira que tendeu a aumentar com a idade ( 5 a 7 anos –40,3%, 8 a 10 anos –44,7% e 11 a 15 anos – 49,2%). O alto índice de infecção por helmintos e protozoários parasitas intestinais humanos indica que a população estudada era oriunda de uma área com deficiência sanitária bastante acentuada.

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Publicado

2019-09-06