Ocorrência de helmintos intestinais em crianças de uma escola municipal – Cascadura – RJ

Autores

  • M. R. R. AMENDOEIRA
  • E. M. MARTINEZ
  • G. T. P. FREITAS
  • J. A. S. CORREIA
  • L. C. F. PEREIRA
  • G. B. OLIVEIRA
  • W. LOPES
  • J. P. SILVA
  • L. CAMILLO-COURA

Palavras-chave:

Helmintos Intestinais; Criança; Escola Municipal

Resumo

Para verificar a presença de parasitas intestinais em crianças que cursavam o ensino fundamental, de uma escola municipal localizada no bairro de Cascadura, no Município do Rio de Janeiro, foram coletadas amostras de fezes de 416 escolares, entre 5 e 15 anos de idade, nos períodos de abril a dezembro de 1999 e março a dezembro de 2000. Palestras educativas foram ministradas aos responsáveis com o intuito de esclarecê-los quanto às medidas básicas de higiene
pessoal e coletiva e a influência dos parasitas intestinais no desenvolvimento físico e mental do indivíduo. Os métodos utilizados no presente estudo foram: Lutz, Kato-Katz, Willis (para as fezes frescas), Centrífugo sedimentação em éter (para as conservadas em MIF) e Método de Graham. A prevalência geral de helmintos intestinais foi de 44,2%. Destes, os mais encontrados foram: Ascaris lumbricoides (66,8%), Trichuris trichiura (48,9%), Vampirolepis nana (8,1%), Enterobius vermiculares (7,6%), Ancilostomídeos (4,3%) e Strongyloides stercoralis (4,3%). De acordo com o teste Qui-Quadrado, não foi observada diferença significante entre as idades e entre os sexos, embora a freqüência da infecção tenha sido discretamente maior nas crianças na faixa etária de 11 a 15 anos (52,9%) e nas do sexo masculino (49%) em relação ao sexo feminino (39,8%).

Arquivos adicionais

Publicado

2019-09-06