Implante de Fio de Ouro na Sustentação Facial

Resumo

No presente trabalho, revisando 412 casos de implantes de Fio de Ouro no período de 1991 a 1998, tenta-se provar que, a despeito da polêmica levantada entre a Cirurgia Plástica e a Dermatologia sobre o mecanismo de ação e eficácia desta técnica, é um recurso no campo dos implantes sólidos altamente seguro e de resultados satisfatórios na sustentação facial e melhora do contorno da face. 
Por outro lado, concluiu-se sua não eficiência quando se desejava o preenchimento de sulcos e rugas.
Para tal, estudou-se o implante de Fio de Ouro isoladamente e em associação com outros fios tanto em casos de preenchimento de sulcos como em situações onde o objetivo era a sustentação facial e melhora do contorno de face a nível da linha mandibular. 
Todos os casos estudados foram selecionados, excluindo-se da avaliação os pacientes em que a indicação para implante de Fio de Ouro poderia ser dúbia em função de uma flacidez com excedente cutâneo acentuado, como também os casos de excesso de adiposidade a nível de face, na região para-nasal e submentoniano.
O acompanhamento dos casos e critérios adotados para avaliação, ou seja, grau de satisfação dos pacientes, fotografia, radiologia e histopatologia, nos permitiram concluir e explicar o mecanismo de ação e eficiência da técnica quanto à sustentação facial.