Comparação entre Lisdexanfetamina e Metilfenidato no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade infantil: uma revisão de Literatura
Palavras-chave:
TDAH, MPH, LDX, Lisdexanfetamina, MetilfenidatoResumo
Resumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica multifatorial caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Sua abordagem deve ser multimodal, incluindo intervenções psicossociais e comportamentais, associadas ao uso de medicamentos quando necessário. No Brasil, os mais utilizados são o metilfenidato (MPH) e a lisdexanfetamina (LDX). O MPH, primeira escolha terapêutica, bloqueia transportadores de dopamina e
noradrenalina, elevando os níveis desses neurotransmissores. A LDX, um pró-fármaco da dextroanfetamina, é administrada em dose única diária, favorecendo a adesão ao tratamento. Sua conversão gradual em anfetamina ativa reduz riscos de abuso e flutuações plasmáticas. Ambos os medicamentos são eficazes na redução dos sintomas centrais do TDAH. A escolha entre MPH e LDX deve considerar fatores como efeitos colaterais, comorbidades, custo, acessibilidade e preferência dos pacientes e familiares. Portanto, este estudo tem como objetivo, através de uma revisão de literatura, comparar esses medicamentos quanto à eficácia, tolerabilidade e aceitabilidade baseada nas análises de estudos.
Abstract: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a multifactorial neuropsychiatric condition characterized by inattention, hyperactivity, and impulsivity. Its treatment approach must be multimodal, including psychosocial and behavioral interventions combined with medication if necessary. In Brazil, the most commonly used medications are methylphenidate (MPH) and lisdexamfetamine (LDX). MPH, the first-line therapeutic option, works by blocking dopamine and norepinephrine transporters, thereby increasing the levels of these neurotransmitters. LDX, a prodrug of dextroamphetamine, is administered as a once-daily dose, promoting treatment adherence. Its gradual conversion into active amphetamine reduces the risks of abuse
and plasma level fluctuations. Both medications have shown significant efficacy in reducing the core symptoms of ADHD. The choice between MPH and LDX should consider factors such as side effect profiles, comorbidities, cost, accessibility, and patient and family preferences. Therefore, this study aims, through a literature review, to compare these medications regarding their efficacy, tolerability, and acceptability based on analyses of existing studies.
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