Mortalidade Materna e Perinatal

Autores

  • Carlos Antonio Barbosa Montenegro
  • Flavia Cunha dos Santos
  • Jorge de Rezende Filho

Palavras-chave:

Mortalidade Materna; Perinatal, Mortalidade

Resumo

Mortalidade materna é o óbito da grávida, ou dentro de 42 dias do puerpério, independentemente da duração da gravidez e do local da gestação, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gestação, ou por seu tratamento, excluindo-se fatores acidentais ou incidentais. Morte materna direta é a resultante de complicações obstétricas do estado gestacional (gravidez, parto e puerpério), de intervenções, omissões, tratamento incorreto, ou de sucessão de eventos que culminem nos fatores descritos anteriormente. Morte indireta está relacionada com doença prévia ou que apareceu e prosperou na gravidez, e embora intercorrente (de causa não obstétrica), tem seu curso agravado pelas modificações fisiológicas da gravidez. As três principais causas de mortalidade materna no mundo, responsáveis por 50% de todos os óbitos, são: hemorragia, hipertensão e infecção. O período perinatal (critério preferido) abrange a idade gestacional que corresponde a ≥ 20 semanas (equivalente a concepto de peso ≥ 350 g) até < 7 dias após o nascimento. Morte fetal é considerada a partir de ≥ 20 semanas de gestação (ou peso do concepto ≥ 350 g). Morte neonatal precoce é a de recém-nascido vivo com ≥ 20 semanas de gestação (ou peso ≥ 350 g) até < 7 dias após o nascimento. Os óbitos neonatais precoces têm como principais causas a prematuridade, as infecções e a asfixia intraparto. Nos países desenvolvidos, as malformações maiores e a prematuridade extrema se destacam em relação às demais causas.

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Publicado

2019-08-29