Uso Terapêutico das Estatinas no Tratamento da Hiperlipidemia

Resumo

Pretende-se neste artigo abordar a eficácia da classe das estatinas como terapia farmacológica da hiperlipidemia, além de discutir as propriedades protetoras, pontuando o esquema terapêutico de escolha, seu perfil farmacocinético, interações farmacológicas, seus efeitos indesejados e seu uso em diferentes cenários clínicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consulta a artigos científicos e livros selecionados, com a intenção de fornecer uma melhor compreensão sobre as estratégias terapêuticas que podem ser empregadas contra essa enfermidade crônica responsável por uma substancial carga de doenças no Brasil, que estão sujeitas a ter um desfecho cardiovascular fatal. Dessa forma, o uso das
estatinas como forma de prevenir um primeiro evento cardiovascular através da otimização do perfil lipídico em pacientes com alto risco de eventos cardiovasculares é, não apenas uma maneira de evitar sequelas clínicas e limitar a qualidade de vida do paciente, como também de se evitar a morte prematura. 

Abstract: In this article it is intended to approach efficacy of the statin class as pharmacological therapy for hyperlipidemia, in addition to discussing the protective properties, the therapeutic strategy of choice, its pharmacokinetic profile, pharmacological interactions, its unwanted effects and its use in different clinical scenarios. It is about a bibliographic review based on the specialized literature by consulting scientific articles and selected books, with the intention to provide a better comprehension about the therapeutic strategies that can be used against this chronic disease that is responsible for a substantial burden of diseases in Brazil, which are susceptible to having a fatal cardiovascular outcome. Therefore, the use of statins as a way to pre- vent a first cardiovascular event by optimizing the lipid profile in patients at high risk of cardiovascular events is not only a way to avoid clinical sequelae and limit the quality of life of the patient, but also to prevent premature death.