Leptospirose

Autores

  • Aline Durão de Andrade Pequeno admin
  • Camila Piola Bilheiro
  • Gabriel Alves Freitas
  • Giulia Simões Magalhães Peçanha Camilo
  • Larissa Toledo de Lima Duarte Souza
  • Leticia Simões Prado
  • Mariana Silva de Morais
  • Prof. Marco Antonio Alves Azizi

Palavras-chave:

Leptospirose

Resumo

A leptospirose é uma zoonose de grande importância social e econômica por seus elevados índices de incidência, sua alta letalidade e o alto custo hospitalar. É considerada uma doença infecciosa bacteriana de distribuição mundial, cujo agente etiológico é uma espiroqueta do gênero Leptospira com mais de 200 sorotipos já identificados. Os principais reservatórios são os roedores da espécie Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhão ou rato preto) e Mus muscullus (camundongo ou catita). Em seres humanos, a infecção ocorre principalmente por meio do contato indireto a partir da exposição à água e solo contaminados com a urina de um animal carreador infectado. A presente doença apresenta manifestações clínicas variáveis, que podem ser divididas nas fases: precoce (leptospirêmica) e tardia (imune). Devido ao amplo espectro clínico, o diagnóstico diferencial com outras patologias, em especial na fase inicial da doença, pode ser dificultado. Por essa razão, é importante obter dos casos suspeitos uma história sobre exposição epidemiológica de risco que possa auxiliar o diagnóstico clínico da leptospirose. Sendo assim, este artigo tem por objetivo fazer uma breve revisão de literatura sobre a doença em questão. Além disso, tendo em vista a relevância dessa patologia no contexto epidemiológico brasileiro, há o relato de caso clínico de um paciente em tratamento para leptospirose no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla.

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Publicado

2019-08-29