Abordagem Farmacológica Emergencial da DPOC

Autores

  • Clara Araujo Scalabrin
  • Guilherme Lago Miranda
  • Profa. Dra. Patricia de Almeida Maroñas
  • Profa. Ms. Denise Ribeiro Santos das Chagas
  • Profa. Esp. Solange de Azevedo Mello Coutinho

Resumo

A DPOC é, no Brasil, a terceira causa de morte dentre as doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente, nos indivíduos acima de 40 anos, sua prevalência pode chegar próxima a 16% da população, sendo fortemente associada ao tabagismo, à poluição e ao histórico familiar semelhante. Esta doença é caracterizada por períodos de apresentação branda, com tosse e dispneia crônicas, e períodos em que há piora acentuada dos sintomas respiratórios, chamados de exacerbações, que contribuem para a deterioração da função pulmonar e para a má qualidade de vida dos doentes, demorando em média 7 dias para que recuperem sua capacidade pulmonar prévia. Muitas vezes, estes indivíduos buscam as emergências, queixando-se de intensa dispneia, e o conhecimento médico acerca da apresentação clínica e da abordagem do paciente agudizado se fazem importantes para o rápido abortamento da crise. Inicialmente, deve-se administrar oxigênio suplementar, partindo para o tratamento farmacológico, constituído pelos agonistas beta 2 de curta duração - salbutamol ou fenoterol, que podem ainda ser associados a um agente anticolinérgico - brometo de ipratrópio. Além disso, a antibioticoterapia e a corticoterapia também se mostraram eficazes na abordagem ao episódio de exacerbação.

Abstract

COPD represents, in Brazil, the third cause of death among the chronic noncommunicable diseases. Nowadays, the prevalence among people above 40 years old can be close to 16%, and it has shown to be strongly associated with smoking, pollution and a similar family history. This disease has periods of mild presentation, with chronic cough and dyspnea, and periods with a marked worsening of the respiratory symptoms, that are called exacerbations. They contribute to the deterioration of lung function and also have a bad effect on the quality of life. On average, after one exacerbation episode, patients need 7 days to recover their previous lung capacity. Often, these patients seek emergencies,
complaining of intense dyspnea, and in this cases it is needed a great medical knowledge about the presentation and the approach of the disease, in order to cease the crisis. Initially, supplemental oxygen shall be given, moving on to the pharmacological treatment, that consists on short-acting beta 2 agonists -salbutamol or fenoterol, which may be associated with an anticholinergic agent - ipratropium bromide.
In addition, antibiotics and corticosteroids can also come in hand during exacerbation episodes.

Downloads

Publicado

2019-08-28

Como Citar

Scalabrin, C. A. ., Miranda, G. L. ., Maroñas, P. D. P. de A. ., Chagas, P. M. D. R. S. das ., & Coutinho, P. E. S. de A. M. . (2019). Abordagem Farmacológica Emergencial da DPOC. ACTA MSM - Periódico Da EMSM, 6(3), 145–150. Recuperado de https://revista.souzamarques.br/index.php/ACTA_MSM/article/view/28