Abordagem Farmacológica Emergencial da DPOC
Palavras-chave:
Medicamentos; Doença Pulmonar;, DPOCResumo
A DPOC é, no Brasil, a terceira causa de morte dentre as doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente, nos indivíduos acima de 40 anos, sua prevalência pode chegar próxima a 16% da população, sendo fortemente associada ao tabagismo, à poluição e ao histórico familiar semelhante. Esta doença é caracterizada por períodos de apresentação branda, com tosse e dispneia crônicas, e períodos em que há piora acentuada dos sintomas respiratórios, chamados de exacerbações, que contribuem para a deterioração da função pulmonar e para a má qualidade de vida dos doentes, demorando em média 7 dias para que recuperem sua capacidade pulmonar prévia. Muitas vezes, estes indivíduos buscam as emergências, queixando-se de intensa dispneia, e o conhecimento médico acerca da apresentação clínica e da abordagem do paciente agudizado se fazem importantes para o rápido abortamento da crise. Inicialmente, deve-se administrar oxigênio suplementar, partindo para o tratamento farmacológico, constituído pelos agonistas beta 2 de curta duração - salbutamol ou fenoterol, que podem ainda ser associados a um agente anticolinérgico - brometo de ipratrópio. Além disso, a antibioticoterapia e a corticoterapia também se mostraram eficazes na abordagem ao episódio de exacerbação.
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